Poesia...




Poesia é um gênero literário caracterizado pela composição em versos estruturados de forma harmoniosa. É uma manifestação de beleza e estética retratada pelo poeta em forma de palavras.
 
No sentido figurado, poesia é tudo aquilo que comove, que sensibiliza e desperta sentimentos.
 
É qualquer forma de arte que inspira e encanta, que é sublime e bela.
 
Existem determinados elementos formais que caracterizam um texto poético - como por exemplo, o ritmo, os versos e as estrofes - e que definem a métrica de uma poesia.
 
A métrica de um poema consiste na utilização de recursos literários específicos que distinguem o estilo de um poeta.
 
Os versos livres não seguem nenhuma métrica. O autor tem liberdade para definir o seu próprio ritmo e criar as suas próprias normas. Esse tipo de poesia é também designada por poesia moderna, na qual se destacam elementos do modernismo.
 
A poesia em prosa também dá autonomia ao autor para compor um texto poético não constituído por versos (desde que haja harmonia, ritmo e a componente emotiva inspirada pela poesia).
 
Ao longo dos séculos, a poesia tem sido usada como forma de expressar os mais variados sentimentos, como o amor, amizade, tristeza, saudade, etc.
 
 

 

Yoga e Poesia....

 
 
 
 
 
Os Vedas e as Upanishads pertencem a um estado de espírito muito diverso do das obras científicas. A tradição literária hindu, a princípio oral, e só tardiamente transcrita, é, sobretudo, uma criação dos sábios denominados rshis: videntes e poetas.
 
Estes 'bardos' filósofos foram gênios da humanidade que criaram os alicerces conceituais de toda a filosofia hindu e, segundo alguns, influenciaram toda a filosofia oriental.
 
Ao longo de milênios, em épocas tão remotas quanto o terceiro e, até mesmo, o quarto milênio antes de Cristo, os rshis desenvolveram uma base sólida de conhecimento que precisa ser estudada (mesmo que parcialmente) por todos os praticantes sérios de Yoga.
 
Porém a grande dificuldade no entendimento da obra monumental destes rshis é que o conhecimento que eles nos legaram está num formato abstruso para a mentalidade ocidental. É, ao mesmo tempo, lógica, translógica e poesia.
 
Isso significa que é preciso abrir as asas do nosso espírito aprisionado pela razão para entender o profundo significado dos Shastras hindus. É preciso cometer a pior heresia que há (pelo menos para a intelectualidade moderna): deixar o coração arrebatar-se e transbordar sobre os pensamentos.
 
( Ver texto completo no site: http://www.yoga.pro.br/artigos/768/3017/a-poesia-e-os-shastras  - Felipe Charão)



 
Sarasvati
 
 
 
Sarasvati é a divindade tutelar dos poetas, intelectuais, escritores e músicos. É a protetora das 64 artes, provedora dos caminhos da energia criativa e deusa doadora do discurso fluente e loquaz.
 
Normalmente, aparece representada como uma harmoniosa jovem de quatro braços. Com duas de suas mãos, toca uma vina, com uma outra, sustenta um livro de folhas de palmeiras (representando os Vedas e o alfabeto sânscrito) e em outra mão, leva um colar de contas (Mala).
 
Conforme Swami Sivananda, Sarasvati é o poder da Shakti (principio feminino universal, Mãe divina) em seu espírito de perfeição e ordem.
 
Ela seria a mais direta quanto à faculdade executiva e a mais próxima da natureza física, não lhe satisfazendo nada escasso de perfeição e estando pronta para enfrentar a eternidade do trabalho, se necessário para a plenitude de sua criação. É mãe diante das necessidades, amiga em nossas dificuldades, as nuvens de tristeza, irritação e depressão que nos envolvem.
 
Na mitologia dos Vedas, Sarasvati aparece como um rio e, às vezes, como uma deidade que reina no plano aquático.
 
Provavelmente o antigo e já desaparecido rio Sarasvati deve ter sido, para os primeiros hindus, o que o rio Ganges representa, hoje em dia, na Índia, símbolo da energia divina que vem dos céus para purificar a vida no plano terrestre.
 
Numa mitologia posterior, a dos Puranas, é identificada a Vach, deusa da palavra e do discurso fluente, a qual se converteu, com nomes diferentes, na esposa de Brahma.
 
Na mitologia grega romana, Sarasvati pode ser identificada a Minerva, deusa que tem como função proteger as artes, a ciência e a agricultura. Minerva surgiu da cabeça de Zeus e também recebe atributos por ser uma grande guerreira. Na Ilíada, essa deusa é vista como encarnação da sabedoria, da razão e da pureza divina.
 
 
 
 
 
Gayatri Mantrra- dedicado à Sarasvati :
 
 
- Om Bhur Bhuva Svaha
 - Tat Savitur Varenyam
 - Bhargo Devasya Dhimahi
- Dhiyoyo Naha Prachodayat.
 
 
“A energia primordial inunda a Terra e os Céus e tudo que se encontra no meio. Meditemos sobre sua irradiação; possa essa luz inspirar nossas mentes. Meditemos sobre a glória de Ishwari, a deusa a quem é justo adorar, que criou o universo, que é doadora de luz, de conhecimento e que destrói a ignorância. Que ela ilumine nossas mentes.” 

    
Fontes: Mitologia Hindu- O Universo dos deuses e Mitos da Índia- Madras editora Ltda 2006. - ZIMMER, H. Mitos e símbolos na Arte e Civilização da Índia, p. 45 - JUNG, C. G. O Homem e seus Símbolos, p. 240 - SIVANANDA, S. Tantra Yoga, Nada Yoga, Kriya Yoga, p. 94-95
 
 
Me arrisco agora a ser poetisa e deixo os meus versos livres por aqui:
 
Dia frio
Dia quente
Dia
 
Dia certo
Dia errado
Dia
 
Dia de dar e receber
Dia de dar
Dia de receber
 
Dia de estar
Dia de ser
Dia de ficar
Dia de estabelecer
 
Dia da preguiça
Dia da brincadeira
Dia da alegria
 
Dia
Dia
Dia
 
Dia, diria dia
Dia, diria doa
Dia, diria cria
 
Dia
Dia
Dia
 
Como é bom viver o dia
Um dia após outro dia
 
Dia
Dia
Dia
 
Presente
Atenta
E estar no dia
 
Namastê!
Claudia

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